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#143 – Necropolítica, epistemicídio e uma perspectiva estética africana | Entrevista com Eliseu Pessanha
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Eliseu Pessanha possui uma pesquisa a respeito do tema da necropolítica a partir de Achille Mbembe, em relação com o conceito de epistemicídio. Há muitos mecanismos, alguns sutis outros não, de ocultamento ou negligência dos saberes de matriz africana ou não-ocidental, e mesmo de autoras mulheres na filosofia. É isso que o termo epistemicídio busca conceituar. Já a necropolítica, por sua vez, é uma forma política promovida pelo próprio Estado de gestão da morte, o que se relaciona com a herança colonial e com o problema da escravidão e sua posteridade. Conversamos ainda sobre a Lei 10.639/03, que institui o ensino de matriz africana em todos os níveis pedagógicos, e das dificuldades de sua implantação nos cursos de filosofia. Por fim, falamos um pouco sobre música e arte.
Eliseu Pessanha é Graduado em Licenciatura Plena em Filosofia pela Universidade Católica de Brasília (UCB) em 2005; pós-graduado (Lato Sensu) em Educação a Distância pela Universidade de Brasília (UnB) em 2010; pós-graduado ( Lato Sensu) em Bioética pela Universidade de Brasília (UnB) em 2014; e pós-graduado (Lato Sensu) em História e Cultura Afro-brasileira e Africana pela Universidade Federal de Goiás (UFG) em 2016. Mestre em Metafísica pela Universidade de Brasília (2018). Atuando principalmente em projetos de extensão universitária, tutor em cursos a distância, pesquisador das questões etnorraciais e professor efetivo na Secretaria de Educação do Distrito Federal.